Uma das principais perdas para os idosos é a capacidade de comunicação. Seja pela perda auditiva ou por questões cognitivas, muitos idosos enfrentam dificuldades para se expressar verbalmente, o que impacta diretamente na qualidade de vida com perda de autonomia e socialização. Mas como prevenir estas perdas para garantir aos idosos um melhor aproveitamento desta vida?
Segundo as projeções do IBGE, em 2060, 1 a cada 5 brasileiros terão mais de 60 anos, indicando um envelhecimento acelerado da população brasileira. O envelhecimento acarreta principalmente alterações de perda de memória e na parte de produção oral. Uma das consequências é o fenômeno de ponta de língua, que é quando a pessoa não lembra da palavra. No caso dos idosos, isso se torna recorrente mesmo que ele tenha ampliado o vocabulário.
Reabilitar os idosos é um dos papeis da Fonoaudiologia e uma das suas principais áreas de atuação. Durante o circuito Ciência em Casa da PUC Goiás, a saúde na terceira idade será debatido pelos futuros fonoaudiólogos em três lives realizadas nos dias 16, 22 e 24 de junho. De acordo com a professora Maria Carolina Cabral de Lacerda, coordenadora do curso na universidade, a terceira idade é um dos públicos da área e traz uma grande responsabilidade para os profissionais.
Na primeira, o tema Treinamento cognitivo para a terceira idade será discutido pela mestra Viviane Marques, fonoaudióloga e neurofisiologista, às 14h30. Ela é presidente do projeto Terceira Idade Saudável. Na segunda live, a professora e coordenadora do Programa de Gerontologia Social, Lisa Valéria Torres irá abordar o tema Linguagem e Envelhecimento, às 14h30 (Horário de Brasília), na Plataforma Microsoft Teams. Ela vai compartilhar sua experiência como doutora em Letras e Linguística e o trabalho à frente da Universidade Aberta à Terceira Idade no atendimento dos idosos.
A última live aborda o tema será Avaliação da Qualidade de vida do idoso após adaptação do Aparelho Auditivo de Amplificação Sonora Individual. O tema será debatido, às 14h30, pela fonoaudióloga Karina Rabello, especialista em Audiologia Clínica Mestranda em Ciências Ambientais e Saúde.
O treinamento cognitivo, segundo Maria Carolina, melhora o tempo de resposta dos idosos e diminui a lentificação do processamento das informações. O professor Allan Menezes, também do curso de Fonoaudiologia, explica que outro ponto são as consequências da deterioração de funções orgânicas, entre elas a tontura, a perda de audição, sintomas comuns na terceira idade. Neste caso, os pacientes, além do uso de aparelho auditivo, devem trabalhar com a reabilitação vestibular supervisionada.
Desde abril, o curso realiza lives para integrar os estudantes de todos os períodos. Segundo a coordenadora, é uma oportunidade de “trazer” profissionais renomados para discutir diversos temas e compartilhar o que é produzido dentro da universidade. “Quantos fonoaudiólogos bacanas que nós temos, aqui mesmo em Goiânia, e que isso é muito bom”, explica ela, falando do encantamento dos alunos nestes encontros virtuais.
As palestras são abertas ao público e garantem certificado de 2 horas complementares. As programações fazem parte do Circuito Ciência em Casa.
Fonoaudiologia
Venha fazer Fonoaudiologia na PUC Goiás! Com 30 anos de experiência, o curso de Fonoaudiologia possui a nota máxima do Ministério da Educação. No final de 2019, ela recebeu nota 5 pela estrutura da graduação, o que inclui o projeto pedagógico, o corpo docente e os diferenciais do curso, que é o primeiro do estado.
A Fonoaudiologia irá receber novos alunos em 2020. E você pode ser um deles. As inscrições estão abertas aqui. Os candidatos podem escolher duas modalidades para concorrer a uma das 50 vagas oferecidas pela universidade para começar a cursar já em agosto.