Além de capacitar estudantes para uma disciplina ou área do conhecimento, o professor também pode incentivar o estudante a se tornar um ser humano melhor. Quando a área é o Ensino Religioso, essa missão fica ainda mais nítida. Quem aí se lembra dessa disciplina na escola, ou do professor que ensinou a matéria?! Por acaso era alguém de outra disciplina que pegou essa especialidade para completar a carga horária?!
Se a sua resposta for positiva, saiba que, por determinação do MEC e das demandas do mundo atual, o professor de Ensino Religioso precisa de uma formação específica para exercer o ofício: a licenciatura em Ciências da Religião.
Isso quer dizer que o Ensino Religioso foi recentemente integrado à Base Nacional Curricular Comum, documento normativo que estabelece todas as modalidades da Educação Básica. Com a determinação, ele deixa de ser um tema transversal e ganha o título de área do conhecimento e disciplina.
Em função da mudança, escolas da rede pública e privada de todo o país precisam de professores com uma formação multicultural e que respeitem a diversidade religiosa para ensinar a disciplina.
Como se tornar um professor
O primeiro passo é fazer uma graduação no ensino superior. A PUC Goiás é a única universidade no estado goiano que oferece a licenciatura em Ciências da Religião, curso que capacita professores aptos para lecionar o Ensino Religioso em sala de aula e com o diferencial de serem pesquisadores e investigadores da realidade.
Vale ressaltar que o curso também capacita o profissional para trabalhar com a relação entre Religião e Sociedade em outros setores, como assessorias de empresas e elaboração de projetos voltados para políticas públicas.
Além de cursar as disciplinas na universidade, o futuro professor precisa fazer estágio obrigatório com 400 horas de atividades curriculares, para atuar com competência na educação básica e na preservação, discussão e aplicação das políticas educacionais.
Carreira acadêmica
Outra opção para o futuro professor é a carreira acadêmica. Ela exige ampla formação, já que requer do estudante, entre outras habilidades, um curso de mestrado e de doutorado. A professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC Goiás, profa. Carolina Teles Lemos, optou por este caminho.
“Atuo em sala de aula desde os meus 15 anos e passei por todas as fases do ensino, da alfabetização ao pós-doutorado”, conta. Ela é pedagoga, fez segunda graduação em Psicologia, mestrado e doutorado em Ciências da Religião e atua no Programa da instituição há mais de 20 anos.
“Para escolher a docência, o estudante precisa ter o gosto por trabalhar com pessoas, se interessar por temáticas acadêmicas e muita disposição interna para lidar com demandas de alunos, além de desenvolver habilidades de comunicação e expressão”, orienta a professora.
Além da licenciatura, a PUC também oferece curso de mestrado e doutorado em Ciências da Religião, caso o estudante opte pela docência no ensino superior.
Agora, imagine sair da universidade licenciado em dois cursos de graduação e, também, especialista? Um atrativo da grade curricular é que o curso em Ciências da Religião permite uma ponte para uma segunda licenciatura e, também, para uma especialização caso o estudante queira enriquecer mais o currículo. Confira, também, as bolsas que a instituição oferece para incentivar a permanência do aluno.