Foto: Igor Stevanovic | BigStok

Futuro profissional começa antes de escolher carreira

Ensino Médio para quê? Para tirar boas notas no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), ser aprovado no Vestibular ou ainda para acabar com isso logo. A resposta a estas opções é não. O período, que exaure estudantes e famílias, deve ser dedicado a aprender, uma das habilidades que fará diferença para os profissionais do futuro.

É o que defende a mestre Adriana Rodrigues Ferreira, que é coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da PUC Goiás e fez dois cursos universitários: Publicidade e Jornalismo. Hoje, profissionalmente, ela se define como criativa, para além da dedicação à docência.

Adriana Ferreira defende que a formação profissional já começa nos três anos de Ensino Médio, de forma devagar e constante. “Quanto mais pudermos preparar esses jovens para entender que as carreiras deles já estão em construção, porque o futuro com os seus pontos positivos e negativos vai exigindo essa profissionalização aos poucos e que vai sendo mais potencializada, melhor. Eles já estão construindo esse futuro profissional”, explicou.

Sobre o futuro das profissões, ela afirma que muitas atividades nem foram nomeadas ainda, mas que as tradicionais continuarão a existir, como Medicina, Direito e Jornalismo. “Elas existirão dentro de uma concepção que não existe ainda, mas eles estão ajudando a redefinir esse cenário de mercado”.

Um dos diferenciais diante da participação da inteligência artificial em todos os campos será a humanidade: lidar com sentimentos e com relacionamento é essencial. “A tecnologia não sente, não desenha cenários, não tem criatividade, porque é uma máquina”. Então, é preciso que futuros profissionais aperfeiçoem o saber e lidem com os desafios de aperfeiçoá-lo.