Quando escolheu sua profissão, a jovem Nathalya Rawany, 22, se espelhou em um professor de História do ensino fundamental. Dinâmico e profundo conhecedor, ele acabou convencendo Nathalya, a partir de sua atitude profissional, de que um professor pode fazer uma disciplina complexa ser aprendida com prazer, transformando para sempre a vida de um aluno. Ela então quis seguir o mesmo caminho, e acabou encontrando na graduação outros exemplos para se inspirar. “É uma coisa que me faz dar mais do que o meu melhor todo dia”, brinca. “Eu me esforço para dar o exemplo, porque precisei de um”.
Vinda de escolas públicas, a jovem professora chegou, enquanto aluna, a deixar de ter aulas de História por falta de professores. “Eu sabia que em uma disputa como o Enem ou o vestibular, minha nota não seria igual ao meu colega de uma escola particular”, lembra. A angústia a motivou para ser a melhor docente possível e inspirar outros jovens justamente nesse lugar. “Falo que foi a experiência mais incrível que já vivi, porque vi o interesse dos alunos em mudar de vida”, frisa, sobre sua atuação no Colégio Estadual Villa Lobos, no Setor Garavelo.
Uma das maiores demandas do país atualmente, a formação de professores para a educação básica na rede pública deve crescer ainda mais no futuro, com foco na educação para o crescimento científico e econômico do Brasil.
Outras carreiras
Além de trabalhar no ensino de História, o egresso do curso pode trabalhar em atividades culturais e de ensino em espaços não escolares, como museus e institutos. O historiador pode atuar, ainda, com catalogação, em arquivos, por exemplo. São diversas as carreiras possíveis para o licenciado no Brasil, incluindo novidades como a consultoria histórica, em que profissionais ajudam na pesquisa histórica para projetos culturais como livros, peças de teatros, filmes e novelas. “Não existem grandes restrições na área. A única é para o bacharel dando aula, coisa que só o licenciado pode”, explica o coordenador, professor Ivan Vieira Neto.
Conheça o curso
Estruturado em oito módulos, o curso tem duração de quatro anos e está instalado na Escola de Formação de Professores e Humanidades (EFPH), no Câmpus I, Setor Leste Universitário.
Fundado em 1949, é uma das graduações mais tradicionais em Goiás e completa 70 anos em 2019. Apesar disso, passou e passa por periódicas atualizações, de olho nas demandas do nosso século. “Tivemos um avanço em deixar os conteúdos mais variados, mais abrangentes”, conta o coordenador.
Outros destaques são a aproximação entre os cursos de licenciatura da universidade, em formações comuns, a matriz modular, sem perdas para alunos ingressantes no meio do ano, e a forte integração com a pesquisa e a extensão na instituição. “A maneira como os grupos de estudo e pesquisa são conduzidos é um grande diferencial. Temos mais de dez grupos, todos com reuniões semanais, quinzenais ou mensais, mobilizando alunos de Iniciação Científica e concluintes, além de serem abertos a todos”, comenta o coordenador do curso. As atividades de pesquisa são iniciadas desde o primeiro módulo. “É impossível ser historiador sem pesquisa”.
Oportunidades
São diversas as oportunidades caso você escolha fazer história na PUC Goiás. Além de bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), o aluno pode concorrer a bolsas de Iniciação Científica e de intercâmbio. A atuação como voluntário em projetos de pesquisa e extensão também é amplamente difundida no curso.
Em uma universidade do tamanho da nossa e com uma diversidade de cursos como temos, nascem também eventos comuns entre áreas como o Jornalismo e a Arqueologia, por exemplo. Uma vez aqui, você terá contato direto com estudantes e pesquisadores de diversas áreas e cursos de graduação e pós-graduação.
Apoio estudantil
Se precisar de auxílio para ingressar ou permanecer na universidade, o/a estudante pode contar com bolsas de estudo como as do Vestibular Social (50%), do Prouni e da OVG; bolsas de atuação específica, como as de Iniciação Científica (Pibic/CNPq e BIC/PUC); com financiamentos como o Fies, o Pode PUC e o PraValer.